Ontem eu desabei
Entre tentar encontrar mais leveza, a verdade: tudo ficou pesado demais.
Mesmo vivendo momentos extremamente felizes junto aos meus — como nessa foto (aniversário de 4 anos do Luca, meu filho) — ontem eu desabei.
Entre uma entrega de conteúdo, o cuidado com o meu filho, o cuidado com a minha avó (que teve várias consultas e exames essa semana — mas foi lindo, porque conversamos muito e trabalhamos um luto que ainda é difícil pra nós), a organização das mini férias, a mala, a TPM, as tentativas de descansar e a esperança de encontrar algum alívio estando na casa da minha mãe… tudo pesou.
Meu filho foi pra uma colônia de férias à tarde e, quando fui buscá-lo, ele veio correndo pro meu colo com o olhar desesperado. Disse que brincou sozinho a tarde toda. Imagino que, mesmo falando um português muito bonitinho com sotaque francês, isso tenha sido uma barreira...
Não sei. Sei que ainda vou ficar tentando entender — e me culpando — por ele não ter se divertido. Meu coração ficou (e ainda tá) em pedaços.
E ali me veio a pergunta:
Como é que a gente se doa tanto, cuida tanto, e ainda se sente culpada?
Achei que estar com a família me traria mais leveza.
Mas a verdade é que nem sempre estar cercada de pessoas é o mesmo que estar apoiada.
Imaginava o Luca morrendo de amores pela minha mãe — que é realmente uma dessas pessoas que a gente ama fácil, sabe?
Só que nem sempre o ambiente corresponde à nossa expectativa.
Nem sempre os vínculos se formam como num passe de mágica.
E ainda assim… a gente segue.
Segue criando, escrevendo, se reinventando.
Porque ama.
Porque acredita.
Porque sabe que a transformação que queremos ver no mundo também começa com a forma como cuidamos de nós mesmas.
✨ Essa é uma mensagem pra você, mãe, profissional, mulher múltipla (tô falando e escrevendo pra mim também, porque isso é um exercício diário):
Você não precisa dar conta de tudo sozinha.
Você não está errada por se sentir cansada.
E você merece ser cuidada também.
(Hoje vou passar umas horas no salão 🧖🏽♀️💅🏽)
Se você também já viveu momentos assim, compartilha comigo nos comentários.
Vamos construir esse espaço com mais verdade, mais acolhimento e menos idealização.
Beijo procê!
Rosana
A neurocientista (e humana) apaixonada por traduzir ciência em ferramentas que transformam vidas
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